domingo, maio 06, 2007

[102 / Fallen Arms]

(Parte 1)
Na busca por sermos bons em toda a nossa globalidade, sempre que as conversas se debruçam sobre aspectos em que temos pouca (ou mesmo nenhuma) competência/experiência, ficamos com uma noção das nossas limitações a esse nível.
Mas há falhas que podem ser colmatadas. Outras não.
Ah, como eu gostava de poder participar naturalmente nessas conversas; poder dar contributos pessoais; sentir emoções durante os momentos em que as possibilitam e poder descrevê-las. Ah, como eu gostava de deixar de ser o mero ouvinte com um sorriso que esconde o desejo de passar a ser o orador.
Um mundo desconhecido para mim… E quantas vezes desejei que assim não o fosse… E a esmagadora certeza de que esta será uma constante na minha vida…

É o todo que não pode ignorar a parte. É a parte que controla o todo. É o todo que se submete à parte. É a parte que abate o todo.

(Parte 2)
(Somewhere else)

2 comentários:

Anónimo disse...

Compensação: o observar. Mas tens de aprender. Uma compensação que só é adquirida se esqueceres a falha que não pode ser colmatada. Quem sabe se um dia poderás ser o orador?

Anónimo disse...

Esse último parágrafo está muito bem conseguido! Como te percebo...