Deste lado da parede de um prédio escreve-se em silêncio no computador.
Do outro lado da parede não.
A infantilidade em corpos adultos deixa-se mostrar.
Bebe álcool.
Faz sons guturais.
Interage com outros seres humanos em estado infantil.
Regorgita palavras de intelectualidade incandescente, alimentando a discussão neo-filosófica existente entre eles: “Ó filha dá putá. Hehehe.”, “Parece um chupa-cabras. Hehehe.”, “Vai pó cárálho, ó filha dá putá”.
Silêncio.
A campainha toca repetidamente.
Silêncio.
A questão da diversidade humana. Uma vez mais.
Do outro lado da parede não.
A infantilidade em corpos adultos deixa-se mostrar.
Bebe álcool.
Faz sons guturais.
Interage com outros seres humanos em estado infantil.
Regorgita palavras de intelectualidade incandescente, alimentando a discussão neo-filosófica existente entre eles: “Ó filha dá putá. Hehehe.”, “Parece um chupa-cabras. Hehehe.”, “Vai pó cárálho, ó filha dá putá”.
Silêncio.
A campainha toca repetidamente.
Silêncio.
A questão da diversidade humana. Uma vez mais.
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