Este semestre aprendi que a fala não é um processo automático (ao contrário do que ocorre com a leitura).
Contudo, ontem passei por uma experiência que quase abriu uma excepção a essa teoria.
Estava a caminho de casa quando de repente vejo uma cara conhecida da universidade. A cara de alguém com quem me cruzo bastantes vezes, tanto no campus, como nos bares para onde costumo ir de noite. Como se isso não bastasse, tenho também o hábito de incluir essa cara nos meus pensamentos, de tempos a tempos.
E ontem voltámo-nos a cruzar. Olhámo-nos e abri a boca. Não proferi a expressão "Olá!" porque me contive nos milésimos de segundo finais.
Não é que tivesse algum mal o facto de nos cumprimentarmos, mas seria completamente despropositado, até porque nunca nos falámos durante estes anos todos (apesar de ambos termos sido apanhados em flagrante quando de repente o Hi5 começou a enviar newsletters com as pessoas que visitam os profiles de cada um).
Aliás, até teria sido interessante ver o desenrolar da situação caso eu não me contivesse a tempo.
Pessoas que me passam pela cabeça várias vezes por semana...
É natural que quando as veja de repente, as confunda por breves instantes com as pessoas com quem lido e cumprimento habitualmente.
Silly brain !
1 comentário:
a cabeça... a cabeça é uma pêga! anda com todos... junta-se lá tudo. ai... há quem use a cabeça pra cada coisa...
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