domingo, janeiro 29, 2006

[21 / Hidden]

Nem a rapariga mais bonita da discoteca (e de outro qualquer local) se consegue destacar na multidão de pessoas. Ela apenas consegue nutrir (sem o saber) fascínio nos outros quando estes a vislumbram, caso contrário poderiam estar ao lado dela sem nunca saber que ela nos prende sem ter de fazer muito.
A nossa influência periférica é muito reduzida, e o único modo de expandi-la é certamente através dos mass media.
Isto serve de aviso para mim próprio: nem a pessoa mais bonita consegue ser perfeita.

sábado, janeiro 28, 2006

[20 / An Effort To Change The Probability Of The Occurrence Of A Random Phenomenon]

Não te importavas de conduzir a noite toda no meio daquele labirinto chamado "cidade". Desde que conseguisses voltar a ver uma nesga daquele carro que tanto anseias conhecer...
Talvez um dia consigas. Estando ambos sozinhos.

[19 / Lost In Rotation]

E se um dia formos capaz de saltar, mantermo-nos a levitar e esperar (pacientemente) que o movimento de rotação da Terra nos leve a lugares longínquos?
Esse fenómeno fazer-nos-ia percorrer grandes distâncias, não fugindo nós nunca ao minuto de altitude terreste.
Como portugueses, teríamos como primeiro destino certo os EUA.
De um modo mais específico, eu como vianense, teria acesso a uma free ride aos EUA, Japão, Coreia do Norte, China, Quirguistão, Uzbequistão, Cazaquistão, Turquemenistão, Azerbeijão, Rússia, Geórgia, Turquia, Grécia, Bulgária, Macedónia, Albânia, Itália e Espanha.
O mais fascinante de tudo isto é pensar que poderia visitar facilmente a cidade de Nova Iorque. Mas depois surgiu-me a dúvida: qual a cidade mais indicada para isso: Viana ou Braga?
A resposta surpreendeu-me. O local ideal é mesmo a zona norte da ria de Aveiro...
Se eu partisse de Viana, iria ter directamente a Massachussets...

Ou talvez estes cálculos estejam todos errados porque me baseei em mapas planos que desrespeitam a inclinação da esfera terrestre...

segunda-feira, janeiro 16, 2006

[18 / Million Dollar Honey]

(Sugestão para milionári@s que queiram "dar o nó")

Ele é milionário e quer pedir a namorada em casamento.
Leva-a a uma livraria e diz-lhe: "Escolhe um (e apenas um) livro de todos os que por aqui encontras. Depois compra-o, pede para embrulhá-lo e vem ter comigo para irmos juntos para casa. Leva o meu cartão de crédito. Lembra-te: se estiveres indecisa, faz a selecção, lendo apenas a contracapa.".
Ela percorre os corredores da livraria, escolhe o livro, paga-o, pede para o embrulhar e vai ter com o namorado.
Vão juntos para casa, levando o presente consigo.
Ele diz-lhe: "Agora desembrulha-o e abre-o na página cem".
Ela obedece e para além de ficar espantada com o que vê, fica também encantada com o facto de o namorado conhecer realmente os seus gostos.

À medida que uma futura noiva abre um livro na página cem e repara que lá existe uma folha colorida com a expressão "Queres casar comigo?", não muito longe dali, numa livraria, várias pessoas se encontram atarefadas, retirando uma folha com a expressão "Queres casar comigo?" da página cem de todos os exemplares que aquela livraria tem à venda.
Mais tarde essas pessoas serão remuneradas, não só por exercerem esta árdua tarefa, como também por terem simulado serem clientes aleatórios de uma livraria que tinha sido alugada durante algumas horas por um milionário apaixonado.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

[17 / Caution]

A efervescência de certos actos faz-me pensar no conceito de prudência, e guardar na memória as palavras que foram escritas a quente.