sábado, dezembro 31, 2005

[16 / Passage Of Time As A Cliché]

Enquanto ainda subsistem trinta minutos de 2005, considero pertinente fazer uma referência às minhas expectativas passadas.

Era fim de ano de 1999. O ano 2000 parecia algo de transcendente. E eu pensava que as pessoas seriam muito melhores a partir do momento em que se desse a mudança de ano; todos teriam a consciência de que se a partir daí mudassem para melhor, o mundo seria um local mais agradável.
Mas que erro, João...

Hoje é fim de ano de 2005. Cada vez que leio frases do género "Que o melhor de 2005 seja o pior de 2006", apetece-me distribuir por todo o mundo autocolantes com a palavra "cliché".

sábado, dezembro 17, 2005

[15 / Unskilled]

Começa a ser cada vez mais evidente ... a percepção que tenho das minhas falhas ... quanto às minhas capacidades de sociabilidade afectiva ... quando estou acompanhado por uma pessoa interessante.
Puxo assunto e desenvolvo conversas ... mas definitivamente não me sinto com competência para exceder essa fronteira ... não levando a socialização para outros campos igualmente interessantes.
E o único prejudicado sou eu.
Ou não chega a acontecer, ou acaba rapidamente.

Definitivamente preciso de prática. Preciso que puxem por mim quanto a esse aspecto.

[14 / This Pure Relax]

Sim, estou bem.
O pior já passou... Afinal o (Neurociências 1) que são cinco exames e uma oral no meu (Psicologia da Personalidade) futuro próximo? Nada de especial.
Vou fingir que o meu último relatório do semestre já (Introdução aos Métodos Quantitativos em Psicologia) está redigido, e libertar-me de todos os pensamentos relacionados com o trabalho que me tem percorrido a mente nos últimos meses.
Ahhhh... Férias! As verdadeiras (Intervenção Individual 1) responsáveis pelo meu estado de tranquilidade. A época em que nunca me deixo perturbar por assuntos (Psicologia da Aprendizagem) profissionais.
Fácil e garantidamente se comprova isso!

quarta-feira, dezembro 14, 2005

[13 / Stupidity And Happiness]

Não é raro deambular pela universidade e ver pessoas com cara séria ou triste. Chego mesmo a ver pessoas a chorar. O problema não é certamente da universidade, porque os não-universitários exibem o mesmo comportamento. Nem do país, porque no estrangeiro a situação é idêntica. Nem mesmo os meus professores doutorados afirmam ser felizes.
Mesmo aqueles comentários simpáticos que por vezes tecemos uns aos outros parecem não ter grande impacto...

Procuramos todos o mesmo, mas não o conseguimos encontrar. Fazemos ciência mas continuamos infelizes.
E chego à conclusão de que tenho momentos de extrema felicidade em curtíssimos períodos de tempo: aqueles em que não me importo de me sentir estúpido por ver/sentir algo de irrelevante que me cativa.
Não quero perder nunca esta capacidade de "fast-happiness".

Uma árvore despida com o formato de uma árvore de natal (daria uma boa árvore natalícia experimental) / A mudez com que os desconhecidos caminham nos corredores, com velocidades diferentes / Uma música que me martela o pensamento a caminho das aulas (com a consequente vontade de a cantar bem alto) / Um sorriso meu pela leitura das palavras (escritas a marcador preto) "Tó Carro" num sinal de trânsito que assinala a presença de uma paragem de autocarros / O deslize do meu corpo pelo assento de uma cadeira da biblioteca, para ver até que ponto as pessoas que estão na mesa em frente me dão atenção / O riso de uma pessoa com os olhos cravados num monitor estático / Sentir-me parado no tempo, vendo os outros fluir / (tanta coisa...)

[12 / Spread]

Sucesso notório quanto ao meu post anterior...
Para além de ter tido referências cibernéticas, até na biblioteca da universidade se fazem exercícios do mesmo género!

("E foi a casa buscar fotocópias"... Lol!)

segunda-feira, dezembro 12, 2005

[11 / Patterns Of Invisible Interaction]

A -> B -> C

A sente algo por B.
B sabe disso, mas nutre fascínio por C.
C tem uma noção disso, mas não interage com B.
C e A não se conhecem.
B fala com A, mas não com C.
B tem um blog chamado "Sensibilidades Plausíveis".

quarta-feira, dezembro 07, 2005

[10 / Pleasure]

É isso o que sinto quando vejo que uma sessão fotográfica me correu bem.
Sendo assim, esta segunda-feira à noite obtive prazer.
=)

segunda-feira, dezembro 05, 2005

[9 / Selectively Spoiled]

Quando as obrigações apertam, certos comodismos decaem.
Mas não há nada melhor para recuperar a saúde mental, do que nos mimarmos com aquelas pequenas coisas que tanto gostamos de fazer.
Gastar uma noite navegando-se na internet pode perfeitamente ser uma dessas coisas.
Outra é ficarmos (parcialmente) submersos numa banheira de água quente, enquanto ouvimos aquele cd que tanto nos espicaça a auto-consicenciosidade.
:)